domingo, 23 de abril de 2017

Ah, Cantareira.

Morro desprezada.
Diante de direções velozes
esquecem sua grandeza, presença e existência.
Seus morros crescem, abaixam e desenham picos que não são esperados!
Todos tem pressa.
Mas eu não.
Aprecio-a, sempre.
Toda vez, lentamente.
Olhando seu contorno, seu perfil.
Esqueci, uma vez até, que seu desenho me acompanha até onde quero ir.
Pensei que nem precisava disso
Até que talvez não,
Cantareira.

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